segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
Um recado contra o racismo
UM RECADO CONTRA O RACISMO
João Balula
Não espere dos Negros e Negras que estes mudem a sua maneira de encarar o mundo, se você não mudou a sua maneira de encarar o Povo Negro!
Não exija dos Negros e Negras que estes sejam "dóceis", "servis", "pacatos" ou "coniventes" com as coisas do seu mundo, se as suas atitudes para com o Povo Negro são de preconceito, de discriminação e de racismo!
Não queira que Negros e Negras digam "sim", enquanto você lhes diz "não" - em todas as coisas que almejam para as suas vidas!
ZUMBI DOS PALMARES nos deu esta CONSCIÊNCIA NEGRA: você não vai querer que a gente desista de tudo, somente porque você não gosta de Negros!!! Isto é um problema seu!
Nossa NEGRITUDE é a base do sentimento e do desejo de humanidade. Mas você prefere acreditar que somos os responsáveis pelas mazelas do mundo...
Não precisamos que você seja "como nós": temos tantas felicidades, com a nossa Negritude, que podemos até dividi-las com você, na hora em que precisar!
Antes de querer que a gente fique "do seu jeito", lembre-se que desde o começo da humanidade temos o nosso próprio jeito de ser! E isto não é um problema seu...!
Resenha do filme Cidade dos Homens
FILME CIDADE DOS HOMENS
O filme mostra a realidade que vivemos hoje violência trafico de drogas prostituição, mentiras. Se as pessoas falarem a verdade morrem. Meninas engravidando sem nenhuma responsabilidade e muita pobreza e falta de respeito dos traficantes atirando em qualquer lugar. A parte mais interessante foi quando os dois amigos fizeram as pazes, a amizade deles é muito forte.
Elaborado pelos alunos:
Carla Monique Almeida Sales.
Adailson da Silva Queiroz.
Vera Lucia Batista Santos.Olha os autores do Jornal Negritude Hoje
Alunos do EJA 2 Area 5, noturno. Disciplina: Língua Portuguesa, Professor: José Reis Filho
A tecnologia e a fome
A tecnologia e a fome
As novas tecnologias nos enchem de orgulho. Construímos espaço-nave que chegam à lua; sofisticados automóveis que nos dão conforto; avançados computadores que facilitam a vida; caças de guerra que protegem nossa nação; celulares com foto, TV, rádio e internet... Continuamente criamos novas necessidades. Não esqueçamos, porém, que a necessidade de uma criança faminta é apenas uma: comer! Por que não construímos uma potente máquina de fazer leite e assim matar a fome de milhões de crianças?
Frei Rogério Russo, mercedário.
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
Racismo - Perguntas aos leitores
Alunos que contribuiram:
Edilene,Raimundo, Luiz, Adriana Diniz, Balbina, Vera Lúcia, Rosa, Maria José, Jocélia.
Perguntas formuladas pelos alunos:
1) Como são as condições de vida da população negra?
2) O que é a desigualdade entre negros e brancos?
3) Será que o preconceito e a discriminação estão presentes em nosso cotidiano?
4)Por que o maior rendimento produzido no Brasil é recebido por pessoas brancas?
5) Em que se contituem as ações afirmativas?
6) As populações indígenas e amarelas foram desconsideradas apesar de representar 1% do total do país? Por quê? Por quem foram desconsideradas? Como podemos analisar isto?
7)O que acontece quando um negro vai pedir emprego?
8) Como ocorre a distribuição de renda no país em relação a negros e brancos?
9) Os orgãos de ajuda ao negro têm apoio efetivo?
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
Projeto OMIDUDU
Os alunos dos três turnos do colégio Georgina Ramos da Silva, participaram do Projeto OMIDUDU.
Cidade de Deus - Resenha de Filme sobre violência envolvendo negros
A Arte Retrata a Vida
Cidade de Deus mescla entretenimento e realidade brasileira Começa Cidade de Deus. Logo de início o filme apresenta sons e imagens de uma faca sendo amolada. Em seguida surgem rápidas cenas que mostram um animado churrasco, com muita música, carne e alegria. Em um canto estão presas várias galinhas, que aos poucos vão sendo depenadas e mortas. Uma delas assiste a tudo com um olhar atônito. "Não quero morrer", deve pensar consigo mesma, "preciso sair daqui". A galinha consegue se soltar e foge, o mais rápido que pode, pelas estreitas ruas do local onde se encontra.
Este insólito início causa espanto a quem conhece ao menos um pouco da história de Cidade de Deus, filme dirigido por Fernando Meirelles que está em cartaz desde o dia 30 de agosto. Não seria este o filme a mostrar e debater a questão da violência nas favelas brasileiras, mais especificamente as do Rio de Janeiro? Mas esta surpresa não dura muito tempo. Em meio à tentativa de capturar novamente a galinha fugitiva alguém grita para atirar nela. É a deixa necessária para que lembremos novamente onde se passa a história: na favela carioca Cidade de Deus, em meio a uma verdadeira guerra entre traficantes e a polícia local.
Adaptado do livro homônimo de Paulo Lins, cujo roteiro foi escrito pelo estreante Bráulio Mantovani, Cidade de Deus tem por objetivo mostrar não apenas a história da favela que dá nome ao filme, mas também debater o porquê da escalada da violência no local. O filme possui uma clara divisão em três fases, todas interligadas através dos olhos de Buscapé, morador local que reluta em seguir a vida criminosa e serve como testemunha da história do bairro.
As duas fases seguintes, ocorridas no fim dos anos 70 e início dos 80, mostram justamente o fim desta fase romântica e o início do desenvolvimento do tráfico local. É quando surge Zé Pequeno, que rapidamente assume o controle de praticamente toda a Cidade de Deus. Instável e cada vez mais violento e psicótico, Zé Pequeno constantemente entra em conflito com Cenoura, com quem divide o controle da favela. O confronto entre ambos é inevitável e o público percebe isso logo em seu primeiro encontro. Quando ele enfim acontece a guerra é então deflagrada.
Além do próprio desenrolar da história, as três fases do filme são diferenciadas pelo ritmo dado por Fernando Meirelles à fotografia. Na 1ª fase, por exemplo, as cenas são melhor enquadradas e mais "conservadoras", mudando para um estilo cada vez mais ágil e solto à medida que o caos toma conta da história. Na 3ª fase do filme praticamente todas as cenas foram rodadas com a câmera na mão dos cinegrafistas, com cenas tremidas e tensas de quem está realmente em meio ao fogo cruzado. Além disso Meirelles não poupa o espectador de cenas chocantes e muitas vezes extremamente violentas, numa tentativa de realmente mostrar a realidade do tráfico nas favelas, mesclando tais seqüências com outras em que utiliza a fina ironia do humor negro, tão conhecida dos fãs de Quentin Tarantino.
Entretanto, todo o estilo visual implantado por Meirelles em Cidade de Deus de pouco adiantaria se o filme não recebesse uma valiosa contribuição: a atuação do elenco. Formado principalmente por atores até então amadores, trabalhados pela co-diretora Kátia Lund e selecionados nas próprias favelas cariocas, o elenco surpreende pela excelente atuação de alguns de seus integrantes. O jovem Douglas Silva (Dadinho) espanta com a naturalidade com a qual faz rir e logo em seguida nos aterroriza, repetindo seu belo desempenho mostrado no curta Palace II, também de Fernando Meirelles. Leandro Firmino da Rocha (Zé Pequeno) consegue encarnar brilhantemente seu personagem, demonstrando suas facetas de amigo de Bené, líder, assassino psicótico e também seu lado cômico, sempre permeado de humor negro. Outros destaques do elenco são Alexandre Rodrigues (Buscapé) e Phellipe Haagensen (Bené), que protagonizam algumas das cenas mais memoráveis de Cidade de Deus. E, em meio a tantas grandes atuações, fica em 2º plano justamente aquele que vem sendo considerado como um dos melhores atores brasileiros da nova safra: Matheus Nachtergaele, que vive o traficante Cenoura.
Mas nem tudo são flores para Cidade de Deus. Consagrado no Festival de Cannes, com elogios em vários dos principais jornais sobre cinema dos Estados Unidos e da Europa e já cotado para o próximo Oscar de melhor filme estrangeiro, o filme ainda causa controvérsias no Brasil. Os críticos pregam que há uma banalização desnecessária da violência, trazida às telas numa linguagem pop, próxima à do videoclipe, justamente para atrair grandes públicos e servir como mero entretenimento. Já seus defensores exaltam Cidade de Deus como um filme que não apenas apresenta o mundo real e até então pouco conhecido do tráfico em uma favela, como também levanta discussões sobre o que pode ser feito para evitar que aquele mundo continue existindo.
A verdade é que Cidade de Deus é um filme que incomoda, pelo fato de grande parte do mostrado em cena ser real e estar ocorrendo próximo de nós, aqui mesmo no Brasil. A utilização de recursos visuais por parte do diretor Fernando Meirelles realmente serve para dar um tom mais ágil, que acaba atraindo o público que é fã do cinema norte-americano de ação, mas isto não é motivo para recriminações. O simples fato deste mesmo público ir ao cinema para assistir a um drama que fala sobre a violência no Brasil, quebrando o preconceito ainda existente contra filmes nacionais, já é algo a ser comemorado. Se além disto este mesmo drama, além de servir como entretenimento, consegue passar uma mensagem social e levantar discussões acaloradas, como é o caso de Cidade de Deus, trata-se de um filme que merece ser comemorado e nomeado como um dos principais longa-metragens da atual fase do cinema brasileiro.
pergunta e resposta
O desgate no trabalho
TABELA 1 – AS ORIGENS DO DESGASTE
CONTEÚDO DO TRABALHO
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Anna-Marie Metz e Heinz-Jürgen Rothe São psicólogos e professores de psicologia do trabalho da Universidade de Potsdam, Alemanha. Tradução: Renata Dias Mundt
Artigos
Guerra de nervos no trabalho
Frustração, irritação, uso de drogas e passividade durante o tempo livre podem ser sinal de stress ocupacional; as conseqüências para a saúde se tornam mais dramáticas com o envelhecimento
por Anna-Marie Metz e Heinz-Jürgen Rothe
TABELA 2 - A RESPOSTA AO STRESS